domingo, 10 de agosto de 2008

Pessoas que passam pelas nossas vidas

Pessoas entram na sua vida por uma “Razão”, uma “Estação” ou uma “Vida Inteira”. Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.

Quando alguém está em sua vida por uma “Razão”… é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma “Estação”, é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer… Acredite! É real! Mas somente por uma “Estação”.

Relacionamentos de uma “Vida Inteira” te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida.

Desconheço a autoria

domingo, 15 de junho de 2008

Texto para o dia dos namorados...


Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namoro de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, de saliva, lágrima, nuvem,quindim, brisa ou filosofia.
Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil.
Mas, namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado, não é que não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem pretendentes, dois paqueras,um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter um namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas,medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa é quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas: de carinho escondido na hora em que passa o filme: de flor catada no muro e entregue de repente,de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d'agua, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos e musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir;
quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar;
quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo, e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e de medo, ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras, e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada, e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo da janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteira: Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. Enlou-cresça.

domingo, 6 de abril de 2008

O Tempo do Amor ..


O olhar parado, a mente viajando por lugares distantes, o trabalho que não rende, a escola que fica em segundo plano, o interesse pelos velhos amigos que diminui, e sobretudo, a vontade intensa de ficar perto de quem está longe, não, não há dúvidas, isso é o amor...
No início, o sentimento de posse se torna forte, quase uma obsessão, queremos ver, ter, tocar, beijar, ficar e amar muito, longos papos pelo telefone, e-mails apaixonados, declarações e juras, assim se revela a conquista, aquele jogo do amor, que no fundo, no fundo, é um jogo de interesses pessoais onde ambos querem viver intensamente esse sentimento mágico.
Parece que o grande vilão do amor é o tempo, é o conhecimento que acaba fazendo com que as pessoas se revelem como verdadeiramente são, após a conquista, onde cada um é um ator, cada um representa o seu melhor papel, mostrando as qualidades que nem sempre possuem, e é no dia a dia, na convivência após os beijos demorados, que o príncipe vira sapo, e a princesa, apenas uma perereca...
Se por um lado, o tempo pode acabar com algumas ilusões que nos permitimos nos momentos de maior carência, é justamente esse tempo que parece faltar para os relacionamentos de hoje, onde tudo é fast-food, é preparado no microondas, é enviado via Satélite, conversa-se pelo Skype, envia-se a foto pelo celular, fala-se pelo teclado no MSN, mas o principal, o que é realmente gostoso e importante que é o bom e velho papo olhos nos olhos, está ficando para trás.
Tudo bem, viver um romance instantâneo deve ser legal, deve fazer bem para o ego, mas, é como a comida do microondas, fica cozida rapidamente, mas nem se compara ao velho forno do fogão, e fica melhor ainda no fogão de lenha, que é mais lento ainda, mas quem disse que na gastronomia e no amor, a pressa é a melhor amiga dos resultados?
Não se perca em pensamentos de solidão, não se apresse em encontrar alguém, nem queira entregar seu coração ao primeiro que piscar diferente, dê tempo ao tempo, conheça a pessoa e procure se conhecer, seja exigente sim, afinal de contas, o que está em jogo é a sua felicidade, e isso, faz toda a diferença.....
Autor Desconhecido!