quinta-feira, 31 de julho de 2014

Perda de tempo? Depende do ponto de vista

E então... lá estou eu, ao seu lado numa palestra... como controlar a vontade de te puxar pela mão e sair correndo, rumo a qualquer lugar onde só tenham os meus olhos sobre você (e de mais nenhuma mulher como a loira q ficou te secando até que eu a encarei e atrapalhei a visão ficando em sua frente... e vc nem percebeu).
Palestra, conversinha paralela, sorrisinho lindo e esses seus olhos que me encantam.
Na saída, me surpreendo com um abraço e um beijo no pescoço. Como resistir?
E segue mais um dia nessa lenga lenga que me mata e me faz sorrir. Que me anima mas me faz chorar. É uma pena que eu não tenha todo o tempo do mundo para poder perdê-lo com vc. 


terça-feira, 29 de julho de 2014

Felicidade

Não dependo de ninguém pra ser feliz. Sou completa. Não nasci colada em ninguém, não nasci pra deixar minha felicidade nas mãos de terceiros. Se quero ser feliz? Sem dúvidas, mas isso só depende de mim. E as pessoas? São importantes, claro. Mas se um dia elas forem, ainda colocarei o mesmo sorriso no rosto. A felicidade é minha, logo, sou a mais responsável em ir atrás dela. ;)
Não sou eu que não me encaixo no mundo. É o mundo que não se encaixa em mim. Todas aquelas pessoas sem conteúdo, sem graça, repletas de falso moralismo e conversas repetitivas. Todas tão iguais que dá até sono. Eu, sinceramente, não me esforço pra me “encaixar” no mundo e “fazer parte” das rodinhas desse tipo de gente. Prefiro ser eu por eu mesma, e encontrar, por sorte, algumas - raras - pessoas, que sejam diferentes da maioria
Me surpreenda. Me tire do chão, me deixe sem fôlego. Brinque comigo, me faça rir até minha barriga doer. Mande sms na madrugada dizendo que me ama, ligue só pra escutar minha voz. Me proteja, me ame, cuide de mim. Diga que eu sou só sua, ria das minhas piadas sem graça, coloque a mecha solta do meu cabelo pra de trás do ouvido. Me pegue, me beije, não espere atitude, tenha atitude. Fique olhando p...or um tempo longo pra mim, e quando eu estiver envergonha e perguntar “o que foi?”responda “você é linda, sabia?”; me conquiste a cada dia, me faça ficar apaixonada por você o tempo todo. Me chame de pequena, de amor, de “minha”. Só não fique parado,não espere que eu desista pra começar a agir. ;)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

O que não dizemos nos mata...

Eu só queria dizer o quanto eu te amo, o quanto sinto sua falta... quando não te vejo sinto saudades do seu sorriso, do seu cheiro, dos seus olhos, das suas mãos.
Queria te dizer tudo o que sinto mas sei que se assim eu fizer, você correrá de novo. Vai fugir de mim novamente. Então, prefiro ir morrendo aos poucos. E ficar quietinha, com todas as palavras e sentimentos sufocados dentro de mim.

PrazerXAlegria


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Eu + você

Gosto de você não por quem você é, mas por quem sou quando estou contigo.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

De janeiro a janeiro

Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar, deixam no ar
As várias fases, estações que me levam com o vento
E o pensamento bem devagar

Outra vez, eu tive que fugir
Eu tive que correr, pra não me entregar
As loucuras que me levam até você
Me fazem esquecer, que eu não posso chorar

Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A conseqüência do destino é o amor, pra sempre vou te amar

Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar

Link: http://www.vagalume.com.br/nando-reis/de-janeiro-a-janeiro.html#ixzz37kKr65EW

Ebaaaaaaaaaaaa... acabou o tal do Record... você não aguentou e se jogou nos meus braços. Quanta vontade, quanta saudade. Te amo pra sempre. 

terça-feira, 15 de julho de 2014

Eu sei, mas não devia - Marina Colasanti

(Incrível como não me acostumo com sua ausência e me acostumo tão facilmente com a presença. Não me acostumo com sua frieza e me acostumo tão fácil com seu olhar e seu doce sorriso. Te amo.)

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(1972)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Quero muito mais dessa coisa gostosa que se chama amor

Que a gente se encontre. Mais uma vez. E mais uma. E mais uma. E tantas outras que os números não consigam nem mensurar. Que 900 trilhões sejam pouco: que você sorria mais. Para o mundo, para cada dia que passa, para cada dia que vem. Para mim. Que sorria na minha boca. Assim, meio sem avisar, fazendo os meus lábios sentirem seus dentes úmidos e boicotando aquele beijo que a gente geralmente ensaia quando o silêncio irrompe.
E que a gente saiba lidar com ele. Sem achar que silêncio seja, necessariamente, monotonia. Sem ignorar que, enquanto nossos olhos dançam um sobre o outro, é o silêncio que reina. Entendendo, enfim, que silêncio confortável é o verdadeiro sinônimo de intimidade. Que do nosso amor a gente não tenha dúvidas mesmo no silêncio. Porque amor pode ser declarado em uma expressão de três palavras e sete letras. Mas vale muito mais quando você se preocupa com o meu prazer. E em saber como foi o meu dia. E em me deixar confortável até mesmo em meio a um lamaçal. E quando você me acha linda logo depois de acordar, descabelada e com a cara amassada.
E falando em acordar, que eu possa continuar sendo a espectadora privilegiada do maior espetáculo que esse planeta Terra há de comportar: você acordando. Aquela dificuldade mortal de abrir os olhos mais lindos que os meus já cruzaram. Aquela manha, aquela preguicinha que nem vinte litros do mais poderoso café espantariam em menos de vinte minutos. Aquele sorriso indescritível que você dá quando percebe que acordou ao meu lado.
Que a gente vá para o Caribe. E para a Tailândia. E para Maragogi. E para a lua. Mas que nenhum lugar desse mundo seja melhor do que o seu corpo quente. E magrinho e pequeno e branquelo. E tão harmonioso, que parece que foi feito a mão. Aliás, que nunca nos faltem mãos. Para um cafuné, para uma cosquinha, para um dar ao outro. Para deslizar incontrolavelmente por sobre nossos corpos e por debaixo das nossas roupas. E que, enquanto estivermos dentro de um quarto, nossas roupas estejam mais no chão do que nos vestindo. Só pra não perder o costume.
Que a gente se apaixone um pelo outro todos os dias. Mesmo quando a gente discordar. Mesmo quando você estiver de camiseta furada e manchada de cândida. Mesmo quando eu estiver numa daquelas minhas crises de choro só porque tá tocando uma música bonita no rádio. Mesmo quando o meu Palmeiras enfrentar o seu São Paulo. Mesmo quando o riso for escasso, porque é dia de dividir tristeza. Mesmo quando for improvável, que a gente se tire pra dançar mais uma vez na roda da vida.
E se é utópico pedir que a gente nunca brigue, que pelo menos isso nunca aconteça numa segunda de manhã, quando a gente, invariavelmente, já está mais triste por ter que ir embora. Mesmo sabendo que a gente se gruda de novo dentro de poucos dias. Em abraços-e-beijinhos-e-carinhos-sem-ter-fim, em tardes preguiçosas debaixo de um cobertor, em noites ébrias dançando coladinho.
E que essa ainda seja a primeira página de um caderno com mais incontáveis páginas em branco. Que é pra gente escrever, a quatro mãos, a história que a gente quiser. Sem fadas, sem lobos-maus, sem chapeuzinhos. Mas com muito eu, com muito você, com muito nós. Com muito mais dessa coisa gostosa. Que se chama amor.

Bruna Grotti

 http://www.entendaoshomens.com.br/author/bruna-grotti/

Sonho bom


Uma hora vai